Na mais recente edição do ranking anual das Melhores Mulheres Cientistas do Mundo, divulgado pela plataforma Research.com, a professora Deborah Carvalho Malta, do Departamento de Enfermagem Materno-infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se destacou como a melhor classificada entre as brasileiras. Ela ocupou a posição 885 na escala global, consolidando seu lugar com 770 publicações e mais de 97 mil citações.
O objetivo principal do ranking é inspirar pesquisadoras e promover a visibilidade e oportunidades para mulheres em todas as áreas da ciência. Em sua edição anterior, Deborah Malta já havia conquistado a segunda colocação entre as cientistas brasileiras, evidenciando consistência e impacto no cenário científico internacional.
A Research.com, plataforma de pesquisa amplamente reconhecida por suas classificações científicas, examinou quase 167 mil perfis de cientistas, abrangendo 24 disciplinas de pesquisa, para compilar o ranking de 2023. Vários indicadores e métricas foram minuciosamente avaliados para determinar a inclusão de cada pesquisador.
Ao comentar sobre o reconhecimento, a professora Deborah Malta destacou a importância de influenciar futuras gerações de pesquisadoras. Ela ressaltou a necessidade de aumentar a participação de cientistas latino-americanas no cenário internacional e enfatizou que investir em pesquisas é fundamental para alcançar esse objetivo. A cientista elogiou os passos importantes dados pelo governo atual em prol da valorização da ciência e da universidade pública, contrastando com a gestão anterior.
Entre os trabalhos mais citados de Deborah Malta estão “A pandemia da covid-19 e as mudanças no estilo de vida dos brasileiros adultos: um estudo transversal” (134 citações) e “Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de covid-19” (85 citações).
Além do reconhecimento no ranking das Melhores Mulheres Cientistas do Mundo, a professora foi incluída, juntamente com outros 63 pesquisadores da UFMG, na lista dos cientistas mais influentes do mundo, elaborada pela Stanford University (EUA) com dados da base Scopus, da editora Elsevier, no mês de outubro do ano passado. Esse feito reforça a excelência e a relevância do trabalho desenvolvido pela comunidade científica da UFMG no cenário global.