O menino mineiro de Uberlândia Victor Esquivel Esposito sabe que nunca estará sozinho na batalha que trava há dez anos contra uma leucemia. Ele pode contar com a dedicação e o amor dos pais, Eugênio e Alexandra e ganhou, recentemente, o reforço de mais de 800 pessoas em seu exército. São os doadores da campanha criada pela família para bancar os custos do tratamento e da estadia em São Paulo. No site Vakinha, já foram R$ 110 mil arrecadados em pouco mais de um mês. Ainda é possível contribuir através do link.
Victor luta conta a doença desde 2014, quando tinha dois anos. A leucemia chegou a entrar em remissão por duas vezes, em 2021 e 2023, mas rotornou. Agora, a cura depende de um transplante de medula óssea, ainda dependendo de um doador.
Como o procedimento não é feito em Uberlândia, onde o menino vive, a família teve de se mudar para São Paulo, tendo gastos que nem sempre consegue arcar. A criação da campanha surgiu exatamente no sentido de viabilizar para os pais alguma tranquilidade para lidar com o tratamento de Victor. E tem dado certo: em um mês, já foram arrecadados R$ 118 mil, valor que tem sido fundamental não apenas para a estadia em outro estado, mas também para bancar custos do tratamento do menino.
Solidáriedade dá forças para Victor
“Este carinho está sendo muito importante. Agradecemos a todos que contribuíram e compartilharam”, comenta o pai de Victor, Eugênio, que descreve o menino como um garoto normal aos 12 anos. “Adora jogar games em seu computador e no celular. Ele é muito carinhoso e adora jogar futebol. Esperamos que logo logo ele esteja de volta à sua rotina normal de aulas e perto dos amigos e demais familiares.”
Enquanto segue na busca de um doador que seja 100% compatível, Victor permanece na rotina de quimioterapia. Tão forte, a onda de solidariedade parece ter ajudado não só financeiramente. Os primeiros exames têm se mostrado positivos e, de acordo com a família, ele já poderá receber uma nova medula e ter a vida salva. “Por isso gostaria de reforçar a importância de ser doador de medula. Muita gente precisa no mundo todo”, finaliza Eugênio.
