Nesta sexta-feira (8), uma cirurgia de captação e doação de órgãos, ocorrida no Hospital São Francisco de Paula, em Pelotas, proporcionou uma nova oportunidade de vida a cinco (5) pessoas que aguardavam na fila da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul.
Sob a coordenação da Organização de Procura de Órgãos 5 (OPO 5), equipes formadas por profissionais da Santa Casa de Porto Alegre, da Santa Casa do Rio Grande e do Hospital Banco de Olhos São Pietro realizaram a cirurgia, após a confirmação da morte encefálica de um paciente do sexo masculino, de 8 anos.
No decorrer do procedimento, foram captados fígado, rins e córneas, que prontamente foram encaminhados a receptores ativos na lista de espera.
Como ser doador de órgãos
Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. Há dois tipos de doador: o primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só serão doadores com autorização judicial.
O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.