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Criado por universidades públicas brasileiras, purificador de água chega para o combate à escassez no RS

Uma tecnologia desenvolvida pela ciência brasileira chegará a quem precisa durante a tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul. Purificadores de água fabricados pela empresa PW Tech, a partir de criação de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP) serão utilizados para reduzir a escassez na região.

Os equipamentos foram adquiridos através de uma campanha de doações na internet que arrecadou R$ 4,8 milhões. A iniciativa foi impulsionada pelo influenciador Felipe Neto e contou também com recursos da campanha solidária criada por Instituto Vakinha, Badin e Pretinho Básico. Ao todo, 200 purificadores serão distribuídos nas cidades mais atingidas, sendo 30 financiados por estes.

. Com eles, será possível produzir água potável, uma das maiores necessidades da região no momento, utilizando a própria água da enchente. Pelas redes sociais, Felipe Neto mostrou o embarque, a chegada e a montagem dos itens em Porto Alegre.

 

Como funcionam os purificadores de água

Pesando aproximadamente 18 kg, o equipamento funciona como uma espécie de estação de tratamento potável utilizando dialisadores de hospital para filtrar todas as partículas de sujeira na água.  O processo começa com uma cloração, passa por dois níveis de filtro particulado e acaba em uma membrana de ultrafiltração.

O purificador desenvolvido pelas universidades brasileiras e produzido pela PW Tech já está presente em 20 países com pouco ou nenhum acesso à água. A tecnologia chegou, inclusive, na Faixa de Gaza e Ucrânia, regiões em guerra atualmente.