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Com doença rara, brasileira faz campanha para bancar internação nos EUA; ela já arrecadou R$ 190 mil

Após dois anos internada nos Estados Unidos, a paulista Cláudia Celada foi, recentemente, diagnosticada com botulismo, uma doença rara. Agora, a família busca arrecadar R$ 1 milhão, para ajudar os custos da internação no país, antes de transportá-la de volta ao Brasil. Em uma semana, já foram arrecadados mais de R$ 190 mil em campanha criada na plataforma Vakinha.

Cláudia está nos Estados Unidos desde novembro, quando iniciou um intercâmbio na cidade de Aspen, no estado do Colorado. No dia 17 de fevereiro, ela começou a sentir tontura, visão dupla e falta de ar e, em 24 horas, já estava com os músculos do corpo paralisados e respirando por aparelhos.

O botulismo é uma doença que destrói as ligações entre nervos e músculos e a regeneração costuma demorar muito tempo para acontecer. Dois meses depois, Cláudia segue hospitalizada, pagando uma diária de internação que custa, em média, R$ 50 mil. Por conta disso, a família iniciou uma mobilização para trazê-la de volta ao Brasil, onde também poderá ficará perto dos seus.

O transporte precisa ser feito por uma UTI aérea, cujo custo de aproxima do R$ 1 milhão. O hospital onde Cláudia está internada decidiu por arcar com esse custo, por entender ser mais barato do que mantê-la internada. Com isso, a campanha, que inicialmente havia sido criada para bancar a volta ao Brasil, será destinada a custear pelo menos uma parte dos R$ 10 milhões estimados para a conta da internação. E, em uma semana, mais de 3 mil pessoas demonstraram solidariedade à causa. Já foram arrecadados R$ 190 mil.

Contribua com a Cláudia

A campanha, que tem meta inicial de R$ 1 milhão, segue aberta. É possível contribuir através do link. “Sei que é um valor absurdo, mas qualquer quantia doada nos deixa um pouco mais perto de acabar com esse pesadelo que estamos vivendo”, comentou nas redes sociais Luísa, irmã de Cláudia.