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Unicamp usa pela primeira vez “coração artifical” e salva a vida de criança com insuficiência cardíaca

O Hospital de Clínicas da Unicamp (HU-Unicamp) realizou em janeiro, com sucesso, a primeira inserção de “coração artificial” em uma criança. Com um ano e sete meses, o paciente havia contraído uma virose que resutou em miocardite viral e evoluiu para uma insuficiência cardíaca gravíssima, que poderia levar a uma falência irreversível do órgão.

Inicialmente, o tratamento se deu com medicamentos e suportes de curta duração. Porém, não havendo melhora a equipe médica optou por, pela primeira vez, utilizar a tecnologia CentriMag, que permite avaliação mais longa da evolução clínica.

Procedimennto CentriMag é inédito na Unicamp

O médico Orlando Petrucci Júnior, coordenador da cirurgia cardíaca do HC-Unicamp, explica que tanto ECMO e a CentriMag são tecnologias complexas de suporte contínuo para recuperação ou transplante, que exigem monitoramento constante e uma equipe altamente especializada.

Após o procedimento, a criança saiu da ventilação mecânica, ficou acordada, se alimentou e, dessa forma, comprovou o sucesso da decisão. Da mesma forma, o poupou da realização de um transplante de coração, o que já estava nos planos da equipe.

Por fim, o CentriMag foi revertido e a criança se encontra na enfermaria do hospital, quase pronta para voltar para casa.