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Brasileira arrecada mais de R$ 30 mil em um dia para tratamento câncer; campanha segue

Com sorriso no rosto e o apoio de centenas de pessoas a brasileira Amanda Napravnik parte para mais uma batalha diante de um câncer, contra o qual luta desde o ano passado. Por necessitar de medicação de custo elevado, ela criou uma campanha no site Vakinha e se tornou protagonista de um inspirador movimento de solidariedade. Em menos de um dia, mais de 190 pessoas contribuíram, arrecando para ela mais de R$ 35 mil. A campanha ainda está em andamento, com meta de R$ 100 mil, e é possível contribuir através do link.

Amanda, de 32 anos, descobriu o câncer após notar um inchaço na mama esquerda e, logo após o diagnóstico, iniciou sessões de quimioterapia. Sete meses depois, fez cirurgia de retirada total da mama e dos linfonodos da axila. Porém, em junho de 2024, novos exames constataram metástase para o sistema de defesa do corpo. Ela voltou a realizar quimioterapia e radioterapia, mas para barrar o avanço da doença precisa de uma nova medicação, chamada Sacituzumabe Govitecana. cujas respostas são muito positivas para pacientes com tumores triplo negativos, o caso dela.

O problema é que o remédio tem custo muito elevado, de R$ 110 mil por aplicação e não há fornecimento pelo SUS. Amanda e a família buscam o acesso a ele através da Justiça, mas o processo pode demorar e o tratamento precisa começar o quanto antes.

Amanda conta com a família e com a solidariedade

Amanda optou pela criação da campanha no Vakinha e, em poucas horas, a decisão se mostrou acertada. Já são mais de R$ 35 mil arrecadados, através mais de 190 apoios e uma mobilização online que a emociona. “Não consigo segurar as lágrimas de emoção, a gente não tem noção da compaixão do outro até passar por um momento desses. O sentimento é a mais pura gratidão!”, afirma ao Conversa do Bem.

Além das centenas de apoios que a mantêm confiante na vitória, Amanda conta com um incentivo fundamental: o da família, que aquece nos dias frios e a faz sorrir quando o sorriso teima em não aparecer. “Sem eles eu não conseguiria, estamos indo para um ano ininterrupto de tratamento, tive reações alérgicas e momentos onde não conseguia me mover tamanha dor. Eles são minha base e não sou nada sem eles!”