Após um período de drama comunitário, como o que passa o Rio Grande do Sul, é importante toda a sociedade vestir a camisa para ajudar. Com esse pensamento, o site de doações online Vakinha lançou, nessa terça-feira (18), uma loja virtual, em que venderá itens de vestuário com todo o valor arrecadado destinado às vítimas das enchentes. Trata-se de uma nova forma de ajudar quem foi afetado pelas chuvas.
Nas artes, estão presentes os nomes de todas as cidades atingidas pela catástrofe ambiental, pontos simbólicos da capital gaúcha, Porto Alegre, além de mensagens de incentivo à solidariedade e à empatia. Elas já estão disponíveis em camisetas adulto e infantil, moletons e regatas. Confira aqui a loja e todas as estampas.
Lucro será destinado a artistas gaúchos e população do RS em geral
Os criadores das estampas estão divididos em dois grupo. No primeiro, estão artistas gaúchos que foram, eles também, afetados pelas enchentes. Caso de Marcelo Pax, idealizador do projeto Celopax – A fantástica fábrica de monstros, que teve o ateliê destruído pela chuva. A venda de itens produzidos por estes artistas terá todo o lucro revertido a ajudá-los a se reerguer após as inundações.
No segundo grupo estão nomes, como o paulista Felipe Guga, solidários à causa. As peças com estampas criadas por eles terão lucro com as vendas destinado para “A Maior Campanha Solidária do RS“, que, capitaniada pelo Vakinha, já arrecadou mais de R$ 75 milhões e, destes, já destinou valor superior a R$ 35 milhões.
Nesse caso, a ideia é destinar o valor para projetos e causas, fomentando ONGs e instituições locais, além de estimular mais artistas, empresas e influenciadores a participarem de forma ativa na recuperação do Rio Grande do Sul. O Vakinha divulgará relatórios periódicos, com o objetivo de publicizar o que foi possível realizar com o montade reunido.
Ver essa foto no Instagram
“Nosso objetivo é envolver ainda mais pessoas em causas sociais, trazendo mais uma opção para quem ajudar. Neste momento, não tinha como ser diferente, o RS ainda enfrenta consequências dessa catástrofe sem precedentes e essa foi mais uma forma que encontramos de conectar quem precisa de ajuda com quem pode ajudar. Apoiar artistas que tiveram grande parte de seu trabalho afetado a se restabelecer também faz parte disso.”, afirma Luiz Felipe Gheller, CEO do Vakinha.