Em um exemplo de solidariedade e amor ao próximo, a campanha para uma brasileira portadora de Esclerose lateral amiotrófica (ELA) arrecadou mais de R$ 17 mil em menos de uma semana. Criada na plataforma Vakinha, a iniciativa viabilizará para Adriana Reis uma cadeira de rodas motorizada.
Adriana foi diagnosticada com a doença em maio de 2023. Desde então, está em uma jornada para preservar os movimentos e retardar a progressão da ELA. Recentemente, através da ajuda de uma amiga, a mineira teve acesso a um medicamento que tem obtido bons resultados nessa desaceleração em alguns pacientes. A cadeira de rodas, agora viabilizada, será importante na busca por maior autonomia e mobilidade.
Criada no último sábado, a campanha já bateu a meta, de R$ 16 mi, e arrecadou, até o momento, R$ 17,2 mil, através da contribuição de 200 pessoas. Com o valor excedente, Adriana conseguirá custear, também, parte do tratamento.
Quem criou a vaquinha foi o cunhado de Adriana, o jornalista Rodrigo Craveiro. “Adriana Reis ama a vida. De riso solto, de alto astral e de muita fé, essa mineira de 43 anos precisa de sua ajuda para enfrentar seu maior desafio”, descreveu ele no texto de apresentação da campanha. Após o rápido sucesso, ele agradeceu os apoios pelas redes sociais. “Uma corrente de amor. Às mais de 200 pessoas que se uniram em um gesto de amor e solidariedade, meus mais sinceros agradecimentos”, escreveu.
O que é a Esclerose Lateral Amiotrófica
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta as células nervosas no cérebro e na medula espinhal. Essas células nervosas são chamadas de neurônios motores e são responsáveis por transmitir sinais voluntários aos músculos, controlando o movimento muscular. Na ELA, esses neurônios motores degeneram e morrem ao longo do tempo.
A causa exata da ELA ainda não é totalmente compreendida, mas a combinação de fatores genéticos e ambientais parece desempenhar um papel no desenvolvimento da doença. A ELA pode se manifestar de forma esporádica ou hereditária, sendo que a forma esporádica é mais comum.