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Mineira arrecada R$ 11 mil em menos de três dias para seguir tratamento médico e ver o filho crescer

A vida pode apresentar dificuldades em nossa frente, mas ela também nos mostra como somos capazes de superá-las, principalmente com a ajuda dos outros. Com um histórico recente de problemas de saúde, a mineira Suelem Cristina, de 40 anos, tem no filho, Samuel, a base para vencer as batalhas. E, recentemente, ganhou grande reforço: com a ajuda de 100 pessoas, arrecadou praticamente R$ 11 mil em uma campanha no site Vakinha para pagar exames que a ajudarão na cura de um câncer.

As lutas de Suelem iniciaram em 2004, quando ela foi diagnosticada com um problema renal. Em 2017, a situação se agravou e ela teve a vida salva pelo marido, Ismael Carlos, que foi doador de rim em um transplante. Três anos depois, como consequência do sucesso na recuperação, o casal pode realizar um sonho: ter um filho e colocar nele o nome de Samuel. A gravidez foi complicada e o menino nasceu com 6 meses, mas com fé e amor tudo terminou bem.

O diagnóstico de um câncer em junho de 2023 novamente viria a abalar Suelem, mas jamais a faria desistir. Ver Samuel crescer, estudar e fazer a diferença no mundo é o que a faz seguir em frente sem pestanejar. “Embora eu não desista nunca, às vezes é mais difícil. Aí penso: tenho o meu filho, meu grudinho, e ele é tudo para mim! Não me dou esse direito de desistir”, se declara.

Além de Samuel, Suelem ganhou no final do ano mais uma dose de força para seguir na batalha. Após episódios de dores e tosses, se fez necessária uma broncoscopia com biópsia. Juntamente com o tratamento renal e a quimioterapia, que se encerra em janeiro, ficou difícil arcar com os custos. Foi aí que ela decidiu criar uma vaquinha virtual. Em menos de 3 dias, R$ 10.951 foram arrecados, a partir das ajudas de 100 pessoas.

O abraço virtual a surpreendeu e a fez vislumbrar um futuro melhor, para que possa agradecer a todos que contribuíram. “A palavra que define o que aconteceu é emoção. Eu estava com vergonha de criar a campanha, me expor dessa forma. Porém, não via outra forma de viabilizar os exames. Em pouco tempo meu celular começou a bombardear de mensagens positivas e eu já nem conseguia dormir. Eu só chorava”, lembra.